Tecnologias a favor da vida – Outubro Rosa, mais do que um mês na VMI
Um tema delicado para muitos, e que por desinformação ou medo evitam tocar no assunto câncer. Principalmente câncer de mama. Mas estatísticas mostram que um a cada três casos diagnosticados em estágios iniciais podem ser curados.
Como fabricante dos equipamentos mais eficientes na luta contra o câncer de mama, temos a responsabilidade moral e em nosso DNA de evidenciar a importância da prevenção à doença, começando pela necessidade de desfazer as crenças sobre o câncer, para que a doença deixe de ser vista como uma sentença de morte ou um mal inevitável.
Outubro Rosa é muito mais do que um mês de prevenção.
Mais sobre o câncer de mama
O câncer de mama é causado por multiplicação desordenada de células irregulares da mama (da mulher e do homem), formando um tumor, podendo este invadir outros órgãos.
Segundo o INCA – Instituto Nacional do Câncer, em 2022 são estimados 66 mil novos casos no Brasil, sendo este, depois do câncer de pele, o mais comum entre as mulheres.
Fatores como obesidade, sedentarismo, consumo de bebidas alcoólicas, histórico familiar (apenas 5 a 10% dos casos são relacionados a isso), além de histórico reprodutivos/hormonais anormais, podem ser considerados alguns dos principais fatores de risco. Importante reforçar que a presença de um ou mais destes fatores não significa que a mulher terá, necessariamente, a doença.
Especialistas e médicos oncológicos reforçam a necessidade do autoconhecimento da mulher para a compreensão e reconhecimento de possíveis anomalias em seu corpo, de forma precoce, para que rápidas ações possam ser tomadas.
De acordo com a FEMAMA, as chances de cura chegam a 95% se diagnosticado precocemente.
Mamografia – Tecnologia a favor da vida
Em 1913 o cirurgião alemão Albert Salomon iniciou os estudos da aplicação da radiologia nas doenças da mama, com as primeiras imagens das mamas sendo realizadas em 1931, na Itália por M. Romangnoli. Em 1949, Raul Leborgne revigorou o interesse pela mamografia, ressaltando a importância de qualificação técnica e estudos mais aprofundados para o posicionamento e parâmetros radiológicos utilizados nos exames.
Com o passar das décadas novos parâmetros passaram a ser utilizados, bem como a aplicação de novos conceitos na aquisição de imagens cada vez mais precisas. Incluindo procedimentos incorporados durante o exame, como a biopsia estereotáxica que permite a visualização de anomalias na mama e guiando, de forma precisa, a agulha para a retirada de amostra do tecido para exames complementares da alteração, durante a mamografia.
Reconvocações para reavaliações e novas coletas de amostragem se tornaram comum durante rotinas de exames de pacientes oncológicos, levando a necessidade de uma evolução ainda maior da qualidade das imagens adquiridas. Chegamos hoje a fase das imagens tridimensionais através de tecnologias como a tomossíntese mamária, presente nos mamógrafos Digimamo da VMI.
Essa tecnologia permite a aquisição de imagens bidimensionais das mamas com sobreposições reduzidas dos tecidos nas imagens adquiridas, reduzindo falsos positivos, aumentando a precisão a níveis elevados e concomitante, diminuindo consideravelmente as reconvocações.
Outubro Rosa deve ser o ano inteiro
O câncer de mama não tem um agente único, diversos fatores são relacionados ao maior risco do desenvolvimento da doença, por isso a Causa do Outubro Rosa ganha proporções ainda maiores e um nível de importância nunca antes imaginado na saúde.
É cada dia maior a necessidade da atenção de autoridades através de políticas direcionadas para disseminação da informação, além de apoio a normativas e regulações que agilizem o desenvolvimento e entrada no mercado de novas tecnologias em prol de um diagnóstico cada vez mais preciso e tratamentos mais eficazes contra o câncer de mama.
A luta é de todos. Mantenhamos hábitos saudáveis, visitas regularemos ao médico, realização do autoexame e uma alimentação saudável.
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Atenção: A informação existente neste site não pretende substituir uma consulta médica. Realize exames regularmente. Procure sempre uma avaliação do seu médico ou profissional de saúde.
Fontes:
Biblioteca Virtual em Saúde Prevenção e Controle de Câncer (http://controlecancer.bvs.br/)
Portal do INCA (http://www.gov.br/inca).